segunda-feira, 30 de março de 2009


Hoje estou me sentindo como o Rei Leão.

Por quê?

Porque tudo que o sol toca me pertence!

terça-feira, 24 de março de 2009

Os que amam.


Tem gente que ama e vive brigando, mas depois que briga acaba voltando.

Tem gente que canta porque está amando e quem não tem amor leva a vida esperando.

Uns amam pra frente e nunca se esquecem, mas são tão pouquinhos que nem aparecem,

tem uns que são fracos e dão pra beber, outros fazem rock e adoram sofrer.

Tem apaixonado que faz serenata, tem amor de raça, amor vira-lata, amor com champagne amor com cachaça, amor nos iates ou nos bancos de praças, tem homem que briga pela amada, tem mulher maluca que atura porrada, tem quem ama tanto e até enlouquece, tem quem dê valor por quem não merece.

Amores a vista, amores a prazo, amor ciumento que só cria caso, tem gente que jura que não volta mais, mas jura sabendo que não é capaz, tem gente que escreve até poesia e rima saudade com hipocrisia, tem assunto pra caramba pra falar, mais não interessa o que importa é amar!!!

Para os erros, há perdão

Para os fracassos, chance

Para os amores impossíveis, tempo

Mas de nada adianta cercar um coração vazio ou economizar a alma,

Um romance cujo o fim é instantâneo ou indolor não é romance,

não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar !

segunda-feira, 23 de março de 2009

: /


Todo mundo tem malditos "fantasmas" que insistem em grudar na gente, puxam o pé à noite, arrastam correntes, derrubam coisas pela casa ou nesses tempos pós ghosthbusters, entram no nosso orkut, dão uma de stalkers, fazem fofoca e comentam cada pedaço da sua vida com uma avidez que deixaria muitos locutores de futebol invejosos ("e lá vai ela, levantou da mesa! atendeu o telefone, falou com o namorado, combinou de viajar com ele, vai desligar, mandou beijo, falou que ama e é gol! goooooooooool!!")
Demora, mas depois de um tempo você lembra que é atéia, e não espírita ou umbandista e os fantasmas somem ou se revelam crianças de (idade mental de) 6 anos, com um lençol, pulando e enchendo o seu saco o que sobra é decidir se dá uma surra ou entrega pros pais (se bem que, se cresceram assim, provavelmente os pais não foram lá muito competentes, né?)

Ah esses orkut's!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Matéria - prima

Foto: Tiago, meu preto. Local: Ópera de arame.



Eu sou feita de saudade


Nela eu vivo como nos livros


Dentro sem precisar ler


Feito uma flor seca


Entre as páginas


Não lembro quando a colhi


Ou achei


Ou ganhei


Não lembro . . .


Não lembro por que a guardei ali


Não tenho muito cuidado com a flor


Ás vezes, ela se quebra dentro, me perco de mim


De lá eu sinto a mesma saudade.

Romantismo


Hoje não to bem.

Hoje o coração ta doendo, a alma ta pesando, ta ruim respirar.

Hoje o dia ta nublado, o choro ta preso.

Hoje não teve graça.

Hoje eu me perdi depois de ter jurado me achar.

Hoje talvez eu tenha descoberto que agora eu tenho alguém que vou guardar pra toda a vida. Hoje o mundo caiu.


No começo eu não era romântica.

E eu sempre achei bobagem as meninas que sonham com flores, poemas e bombons.

Mas um dia - com uma ajudinha - eu percebi que romantismo é muito mais que isso.

No começo, romantismo é andar de mãos dadas, é criar piadinhas particulares, é poder ser você mesmo e dizer mil vezes coisinhas melosas, sem se preocupar se ele vai te achar grudenta. Depois, percebi que romântico é o outro ainda dizer que te ama mesmo depois de te ver descabelada, na tpm, logo que acorda.

Mas mais que isso, romântico é quando ele sabe todas suas fraquezas, todos os seus medos, dos ataques de ciúme, de insegurança, e ainda assim te abraça, te acalma e diz que vai ficar tudo bem. Eu ainda acho bobagem sonhar com flores e bombons. Mas acho romântico ter um amor que é melhor amigo, assim como eu tenho você Tiago!

Senhor!


AJUDA-ME SENHOR!

Tira de mim o peso desta imensa dor

Carrega prá longe essa mágoa

Da vida comigo não ter sido

Um imenso jardim florido.

E ensina-me a aceitar

Esse campo de batalha

Por onde eu estou sempre a lutar !


AJUDA-ME SENHOR

A compreender tantas dificuldades,

A enfrentá-las com dignidade.

Ajuda-me a ter coragem,

Muita resignação e

A sobreviver a tanta aflição.


AJUDA-ME SENHOR

A atravessar meus caminhos

Que estão cobertos de espinhos,

Sempre com muito carinho,

Sem temor

Seja qual for

O tamanho da minha dor.


AJUDA-ME SENHOR

A erguer o meu olhar em sua direção

Sempre que o meu coração

Quiser meus olhos roubar

E obrigá-los para baixo olhar


AJUDA-ME SENHOR

A manter meu corpo saudável,

Minha mente equilibrada,

Minha alma aconchegada,

Minha vida organizada.


AJUDA-ME SENHOR

A caminhar ao lado da razão

Sem nunca esquecer da emoção,

A aceitar toda e qualquer desilusão,

A perdoar quem me trai,

A amar quem me quer bem,

A conviver, até mesmo, com o que não me convém.


AJUDA-ME SENHOR

A esquecer o que passou,

A seguir em frente,

A encontrar quem me oriente

A pisar em terra firme,

A viver o presente


AJUDA-ME SENHOR

A buscar dentro de mim mesma

A solução para as minhas dificuldades.

E, clareia a minha realidade

Com sua luz divina

Que a todos ilumina.


AJUDA-ME SENHOR

À sua maneira ...

E me perdoe se pedi demais.

Porém, não vou voltar atrás

Porque só a Você posso implorar,

Sabendo que nada irá me cobrar.


AJUDA-ME SENHOR

E perdoa-me se pedi à minha maneira

Sem ser numa igreja,

Ajoelhada,

Compenetrada,

Orando o Pai Nosso e fazendo o sinal da cruz ...


Mas me ensinaram que em qualquer lugar

Eu encontraria Jesus!


Carlos Drummond de Andrade - Caso do vestido

Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido de uma dona que passou.
Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?
Minhas filhas, boca presa. Vosso pai vém chegando.

Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido.
Minhas filhas, mas o corpo ficou frio e não o veste.
O vestido, nesse prego, está morto, sossegado.
Nossa mãe, esse vestido tanta renda, esse segredo!
Minhas filhas, escutai palavras de minha boca.
Era uma dona de longe, vosso pai enamorou-se.
E ficou tão transtornado, se perdeu tanto de nós,
se afastou de toda vida, se fechou, se devorou,
chorou no prato de carne, bebeu, brigou, me bateu,
me deixou com vosso berço, foi para a dona de longe, mas a dona não ligou.

Em vão o pai implorou.
Dava apólice, fazenda, dava carro, dava ouro,
beberia seu sobejo, lamberia seu sapato.
Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado, me pediu que lhe pedisse, a essa dona tão perversa,
que tivesse paciência e fosse dormir com ele...

Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.
Minhas filhas, vosso pai chega ao pátio. Disfarcemos.
Nossa mãe, não escutamos pisar de pé no degrau.

Minhas filhas, procurei aquela mulher do demo.
E lhe roguei que aplacasse de meu marido a vontade.
Eu não amo teu marido, me falou ela se rindo.
Mas posso ficar com ele se a senhora fizer gosto,
só pra lhe satisfazer, não por mim, não quero homem.
Olhei para vosso pai, os olhos dele pediam.
Olhei para a dona ruim, os olhos dela gozavam.
O seu vestido de renda, de colo mui devassado,
mais mostrava que escondia as partes da pecadora.
Eu fiz meu pelo-sinal, me curvei... disse que sim.

Sai pensando na morte, mas a morte não chegava.
Andei pelas cinco ruas, passei ponte, passei rio,
visitei vossos parentes, não comia, não falava,
tive uma febre terçã, mas a morte não chegava.
Fiquei fora de perigo, fiquei de cabeça branca, perdi meus dentes,
meus olhos, costurei, lavei, fiz doce, minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram, minha corrente de ouro pagou conta de farmácia.

Vosso pais sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.
Um dia a dona soberba me aparece já sem nada, pobre,
desfeita, mofina, com sua trouxa na mão.
Dona, me disse baixinho, não te dou vosso marido, que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido, última peça de luxo que guardei como lembrança
daquele dia de cobra, da maior humilhação.
Eu não tinha amor por ele, ao depois amor pegou.
Mas então ele enjoado confessou que só gostava de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas, fiz toda sorte de dengo, no chão rocei minha cara,
me puxei pelos cabelos, me lancei na correnteza, me cortei de canivete, me atirei no sumidouro, bebi fel e gasolina, rezei duzentas novenas, dona, de nada valeu: vosso marido sumiu.

Aqui trago minha roupa que recorda meu malfeito de ofender
dona casada pisando no seu orgulho.
Recebei esse vestido e me dai vosso perdão.
Olhei para a cara dela, quede os olhos cintilantes?
quede graça de sorriso, quede colo de camélia?
quede aquela cinturinha delgada como jeitosa?
quede pezinhos calçados com sandálias de cetim?
Olhei muito para ela, boca não disse palavra.
Peguei o vestido, pus nesse prego da parede.
Ela se foi de mansinho e já na ponta da estrada vosso pai aparecia.
Olhou pra mim em silêncio, mal reparou no vestido e disse apenas:
— Mulher, põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou, comeu, limpou o suor, era sempre o mesmo homem,
comia meio de lado e nem estava mais velho.

O barulho da comida na boca, me acalentava, me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito de que tudo foi um sonho, vestido não há... nem nada.
Minhas filhas, eis que ouço vosso pai subindo a escada.


P.s: Um dos que eu mais gosto!

quarta-feira, 18 de março de 2009

"O que me perturba não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons"

Qual sua maior preocupação?

Se você tá linda? Com o cabelo bonito? Ou com a unha arrumada? Se você é uma estrela do Orkut? Se usa tênis de marca? Roupa de marca? Onde vai ser a próxima balada? Se o teu carro é o mais tunado ? Brigou com o namorado? Tomou um fora? F O D A - S E !

Ahhh, mas você odeia política!

Até fica triste e tal, sente pena, mas acha um saco se informar sobre a guerra, a fome, a miséria e a morte dos outros pelo mundo, né?

Mas falar "sou da paz", e fazer "V" com o dedinho nas fotos da Rave você gosta?

Afinal, você tem uma super vibe, e a vida é uma grande festa né?!?

ACORDAAAA!! O MUNDO TÁ INDO PRO BURACO E VOCÊ ACHA TUDO LINDO?
FAÇA SUA PARTE, por menor que ela seja!



Metade


Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que entristeça.
Que o homem que eu amo seja pra sempre amado, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas. Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se trasforme na calma e na paz que mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia reconpensada.
Porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito.
Que o seu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba.
Que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florecer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade ... também.

Medo de se apaixonar...


Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada. (Fabrício Carpinejar)

“Tudo nos falta quando estamos em falta com nós mesmos”

Passado


Às vezes o passado bate em nossa porta. Às vezes somos nós que o perseguimos.

Estamos constantemente passando por ruas que nos levam a ele, nesses momentos quando nos encontramos frente a frente com o passado o susto nos leva a decepção. Aquilo que buscamos não existe mais. Ele está enrugado, franzino e com uma expressão de estar sendo incomodado. É verdade! Estamos mesmo incomodando ao tentar manter o passado caminhando a nosso lado. Passado é passado. E deveria ser só isso. Não deveria ser alvo constante de nossos pensamentos, nem muito menos de nossos sonhos sejam eles diurnos ou noturnos.

Leilão de jardim - Cecília Meireles


Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)

Eu.


"Nasci para viver com a intensidade na bolsa,

me acompanhando aonde quer que eu vá.

Tenho um coração de criança, que anda de pé no chão,

se suja comendo sorvete e adora escorregador.

Tenho uma alma de moça que não abre mão de carregar para cima e para baixo

os livros de contos de fadas com histórias bonitas e finais em que o

felizes-para-sempre-são-realmente-para-sempre.

Bobagem minha querer mudar agora. "


(Clarissa Corrêa)

Todo azul do mar.


Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando eu mergulhei no azul do mar
Todo azul do Mar
Guilherme Arantes
P.s:Nunca tinha prestado atenção na letra, mais é bonita
né?!!!

dESIGN

Meninas, acordem!!!!

e admirem o poder dos anéis, e que senhor de anel não é nao??!
É um DIOR simplizinho!!!!
Aceito doações! :D

Oração de hoje! :/


Querido Senhor: Neste dia de hoje, até o momento, eu estou fazendo tudo certinho.


Eu não fofoquei, não perdi meu temperamento, não fui avarenta, nem mal humorada, sórdida, indolente ou egoísta. Eu não lamentei, amaldiçoei ou comi qualquer chocolate.


Porém, eu vou me levantar da cama em alguns minutos e eu precisarei muito de sua ajuda depois disso.


Obrigada Senhor!

Antes e Depois

ANTES - Minha Gatinha, meu Ursinho, minha coelhinha (bichinhos pequenos e fofinhos). DEPOIS - Os bichos crescem: Sua Vaca, Seu Cachorro, Sua Galinha, Seu Veado.

ANTES - Voce me tira o folego...
DEPOIS - Voce está me sufocando...

ANTES - Duas vezes (ou mais) por noite...
DEPOIS - Duas (ou uma) vezes por mes...

ANTES - Ela diz que adora o jeito como eu controlo a situação..
DEPOIS - Ela diz que eu sou um maniaco egocentrico e manipulador...

ANTES - Os embalos de Sabado à noite...
DEPOIS - O futebol de Domingo à noite...

ANTES - Não pára!
DEPOIS - Nem vem!

ANTES - Voce vai comer só isso?
DEPOIS - Talvez fosse melhor comer só a salada...

ANTES - É como se eu estivesse sonhando...
DEPOIS - Estou tendo um pesadelo...

ANTES - Cueca de seda.
DEPOIS - Samba-canção (aquela do pacote com 3).

ANTES - Adoro suas curvas.
DEPOIS - Eu nunca disse que voce está gorda?

ANTES - Ele está completamente perdido por mim...
DEPOIS - Por que ele não pede informações?

ANTES - Croissant e capuccino.
DEPOIS - Café com margarina.

ANTES - Voce fica tão sexy de preto...
DEPOIS - Suas roupas são tão deprimentes...

ANTES - Camarão.
DEPOIS - Sardinha em lata.

ANTES - Biquini "Asa delta"...
DEPOIS - Maiô tipo americano...

ANTES - Garrafa de vinho.
DEPOIS - TANG sabor de uva.

ANTES - Camisa dentro da calça...
DEPOIS - Barriga fora da calça...

ANTES - Não acredito que tenhamos nos encontrado...
DEPOIS - Não acredito que acabei ficando com voce...

ANTES - Vem para cama que eu estou te esperando...
DEPOIS - Levanta seu molenga, que tá na hora...

ANTES - Paixão.
DEPOIS - Que horas são?

ANTES - Familia Manchini.
DEPOIS - Disque Pizza.

ANTES - Vem cá benzinho que eu esquento seu pezinho...
DEPOIS - Sai com esse pe frio pra lá ...

ANTES - Perfume francês.
DEPOIS - Avanço.

ANTES - Benzinho pra cá, benzinho pra lá ...
DEPOIS - Meus bens pra cá, seus bens pra lá ...

ANTES - Era uma vez...
DEPOIS - Fim.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Acaba


Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos:
"Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar...".
Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente, SANGUE, SANGUE, SANGUE!!!Sem reticências... Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido a prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!! O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por aí dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no cigarro sem filtro da covardia e do desamor. Mulher se acaba, mas diz na lata, sem metáforas.
Melhor mesmo, para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro. O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada. Nem aqui nem na Suécia. Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o "the end" sem pelo menos uma discussão calorosa. Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava. O mais frio, o mais "cool" dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.
O que não pode é sair por aí assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo. O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro mancebo que aparece pela frente.